Nora a mais nova integrante do elenco Tutacarana

  Nora

Poliana Furtado Lopes, firma parceria  e ingressa no filme Tutacarana o boto encantador - de Rogério Pereira, onde assina seu nome artístico: Nora. Ela é Assistente Social e Coreógrafa Nasceu em 03 de agosto de 1990, Belém do Pará - Estatura: 1,50m, 

Adora sua família - Zenilda Furtado Lopes (mãe) e José evangelista de Lima (pai). Seus filhos: Rafaele, Emanoel e Kaleb Ramos e seu marido Jurandir Cardoso, são sua grande paixão.

Com o poder de transformar-se em homem e, assim, seduzir suas pretendidas nas festas realizadas nos beiradões. Prevalecendo-se de seu bailado e aparência sedutora, apaixona e escraviza sonhadores corações. Prosista e exímio dançarino - nem só seduz as solteiras como também as casadas. Se tornando protagonista em várias separações.

Vindo de lagos ou rios, aparecendo sempre em noites de lua crescente ou cheia. Em suas inesperadas aparições, no seu iluminado palco de fantasias e seduções, a mulher vem sempre junto. Sendo figura marcante nos seus envolventes contos de encanto e seduções. E para evitar maiores transtornos, se a mulher estiver em seu ciclo menstrual não deve tomar banho no rio, e para não correr o risco de ser naufragada pelo peixe paquerador, a mesma, não deve navegar em pequenas embarcações por exemplo, (canoas).

Quando o boto encanta uma mulher, quase sempre a leva para o fundo do rio, onde dizem existir imensas cidades encantadas. Por essa razão, até hoje, as mães residentes as margens dos beiradões aconselham suas filhas - quando estiverem no ciclo de menstruarão não se banharem nos rios. Elas acreditam piamente, na imaginária lenda do boto.

Um coronel em apuros.

E assim, cada dia o mito do boto cresce mais; se destacando nos contos, vídeos, livros e filmes. Segundo contava minha falecida avó, e tudo teve início, quando a filha dum destacado coronel engravidou, e, naquele tempo, mãe solteira era banida da sociedade. Nas festas; ficavam na cozinha, não podiam ir ao salão de danças, onde eram destinados dois bancos, normalmente feitos de varas - num sentavam as moças virgens no outro as senhoras casadas.

Sem saída para solucionar o caso de gravidez de sua única filha, o coronel Tangerina aconselhou-se com uma senhora, a velha parteira, a mesma que fez o parto de sua filha, aquém confidenciou o ocorrido. Cabisbaixo e sem alternativas, o coronel fitou a velha senhora e perguntou: "O que fazer neste caso?", a velhas e experiente parteira pediu um prazo para resolver a situação. Mas calmo - o coronel acreditava na parteira, ela era respeitada, além de parteira também benzia e fazia garrafadas.

Uma semana depois, a parteira retorna a casa do coronel, esse a recebe na espaçosa sala de estar - cordialmente os dois se encontram - tenso o coronel perguntou: ".., então! A senhora encontrou a solução?" - Depois de acender e dar umas pitadas em seu negro e catingoso cachimbo de barro, voz acentuada; a parteira respondeu. - Sim, acho que tenho a solução. - E que será essa solução? - entusiasmou-se o coronel. Em seguida, a criada Tuca serve café, leite, cuscuz e tapiocas, aparentemente, o coronel estava animado, botava fé na velha parteira.

Depois de degustar o negro e adocicado café com sabor de cravinho e erva-doce, ela relatou seu plano, dizendo: ".., O senhor mande fazer uma grande festa, desta de fazer a água do rio ferver! Muitos convidados, tudo de graça, bebida e comida pra satisfazer a todos." - A parteira faz uma pausa, com o dedão da mão direita, pressiona o tabaco no cachimbo, fita o coronel que lhe faz outra pergunta; - Mas a senhora não ver que todo mundo vai ficar porre?

- É aí que tá o segredo! Já contratei um rapaz que vai aparecer justamente nessa hora, depois da meia-noite, todo gato é pardo, então, ele vai dançar com sua filha e depois da segunda parte as luze deve apagar, ai o senhor grita - Todo mundo com seu par, quero todo mundo dançando, depois de certo tempo, o senhor manda que acenda as luz, então, sua filha não está na sala, o senhor manda os músicos parar e pergunte.

"- Onde está minha filha Luziana? Procurem minha filha!" - Intose! Dê um jeito de todo mundo se dirigir para o rio. Lá na beira do rio, está sua filha e o rapaz, estão se abraçando, aí o senhor dá um grito. "vou te capar seu cachorro!" ..., mas que depressa, ele tira a roupa branca que está usando e cai n´água, sai mergulhando e desaparece rio abaixo. Sua filha se agarra com a roupa e o chapéu, em seguida sobe o barranco, mas antes que isso aconteça, alguém vai gritar. "Ixi Maria! Era um jacaré?" - Não? Era um peixão! Aí o senhor entra novamente na conversa. "Isso mesmo! Foi o boto! Era um boto que estava com minha filha!".

É quase sempre assim! Quando uma mulher das margens dos rios engravida, não sendo casada, nem tendo companheiro, certamente que alguém dirá que o filho é do boto.

Esse é mais um causo do lendário boto da Amazônia.

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